Lentes de Contato
Lente de contato dental
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Lente de contato dental
Não é exagero afirmar que o sorriso faz parte da história humana e da nossa evolução
como espécie. Pesquisas demonstram que o hábito de comunicar uma emoção usando a boca e
os dentes, muitas vezes sem emitir som algum, está presente em todas as fases da
vida e tem uma função social importante.
Mesmo que em algumas culturas o sorriso
aberto ainda esteja reservado a contextos mais privados, o avanço das tecnologias, da
Internet e das redes sociais fez com que captar (e compartilhar) esses momentos se
tornasse algo corriqueiro. É uma mudança que reforçou em nosso dia a dia a preocupação
com o que podemos chamar de qualidade do sorriso, questão diretamente ligada à saúde
bucal.
Ora, quem nunca ouviu frases do tipo: “o sorriso é o nosso cartão de visitas”,
“um belo sorriso melhora a autoestima” ou “o sorriso é alma do negócio?”.
Atualmente,
a busca pelo sorriso perfeito conta com aliados importantes no consultório do dentista.
Entre esses recursos, estão as “lentes de contato dental“, expressão popular para uma
tecnologia cujo nome técnico correto é “laminados cerâmicos ultrafinos”.
Eles são
preparados e cimentados sobre os dentes do paciente, um a um. Falamos de lâminas que têm
entre 0,2 e 0,5 milímetros de espessura e que, por serem tão finas, são comparadas às
lentes de contato destinadas aos olhos.
Como funciona esse processo?
Para saber se
você é candidato ao procedimento de instalação das “lentes”, o primeiro passo é procurar
um cirurgião-dentista, profissional que examinará seus dentes e verificará se o uso das
facetas está indicada ou não.
O especialista solicitará, ainda, exames de raios X e
fará um molde da boca, bem como uma análise do sorriso. Assim, conseguirá avaliar o que
precisa ser alterado e o que seria mais adequado caso a caso. A partir desse estudo, as
lentes serão confeccionadas por um protético.
Quem é que pode ou deve usar?
Ok, já
vimos como é o procedimento, mas quem realmente tira proveito dele? Pessoas com
desarmonias suaves na forma e na cor dos dentes são as mais indicadas a recorrer às
facetas ultrafinas.
O mais comum é utilizá-las para corrigir os dentes anteriores.
Após um planejamento criterioso, elas podem entrar em cena para situações como:
Fechamento
de espaços (os diastemas);
Aumento do comprimento dos dentes (alongamento);
Aumento
de volume (largura);
Dentes desgastados;
Dentes lascados ou quebrados;
Alterações
e correções suaves de cor.
Quem não pode usar?
Como qualquer procedimento, esse
também possui suas contraindicações. Não recomendamos as “lentes” a pessoas com
alterações de coloração acentuadas, dentes com restaurações antigas ou que tenham o
hábito de ranger os dentes, entre outras circunstâncias. Nesses casos, o profissional
poderá definir outra solução estética.
Quanto tempo dura?
A nova geração de
facetas tem uma boa durabilidade, mas os cuidados do indivíduo que irá conviver com elas
são imprescindíveis. A duração está diretamente ligada à manutenção da higiene oral, com
escovação três vezes ao dia, uso de fio dental e visitas periódicas ao
cirurgião-dentista.
Alguns hábitos podem encurtar a duração das “lentes”: é o caso de
roer unhas, morder alimentos ou objetos duros e consumir excessivamente produtos capazes
de provocar manchas, como café e cigarro.
Vale ressaltar que a indicação, o
planejamento, a execução e a manutenção das lâminas devem ser sempre realizados sob a
supervisão de um cirurgião-dentista. É o que garante a qualidade do procedimento… e um
sorriso bonito e saudável.